O que se faz em 2 semanas…!

Nesse fim-de-semana voltei para a casa de praia de meus pais – sobre a qual fiz algumas postagens durante as  férias por aqui. E nessas duas semanas, muita coisa aconteceu por aqui. Continuam inventando, criando e deixando esse cantinho cada vez mais gostoso, cada vez com mais cara de ninho de família.
Aquelas janelas diferentes, ganharam floreiras – meus pai as fez, minha mãe garantiu as florzinhas.

Essas janelas são da casa. No fundo do terreno, como eu falava nas outras postagens, tem um anexo. A parte central desse anexo era uma área aberta – que agora está com grandes portas de vidro. Resolveram fechar para aproveitar melhor o espaço, também nos períodos de inverno, chuva … ou até para que, com a grande família por aqui, se possa colocar colchões à noite…

Era assim (minha mãe não vai gostar de ver essa foto de um momento em que estava bagunçado!):
E agora, está assim:
E o mais legal é a história da cortina! Minha mãe costurou uma cortina de chita, para que se possa fechar para proteger do sol ou para o caso de ter gente dormindo em colchões. Feita a cortina, precisavam providenciar o trilho – e queriam um trilho de 6 metros para não ter emendas. Pois bem, foram procurar aqui nas ferragens da praia – encontraram numa que fica há uns 2 km. Trazer no carro, não daria. Pagar frete para um trilho, seria absurdo – então, trouxeram caminhando – um em cada ponta do trilho! Deve ter sido uma cena ótima. E, pra completar, passaram no mercadinho e ainda trouxeram junto com o trilho uma sacola de compras e uma melancia!
Mas o espaço ficou ótimo. Além das vantagens já mencionadas, outros cantinhos foram organizados nese espaço.
Meu pai fez uma bancada para os notebooks (de onde escrevo agora!) e para um videogame de mil novecentos e antigamente, mas que permite muita diversão… Uma instalação com várias tomadas, de diferentes tipos, para carregar celulares e demais equipamentos.
E a máquina de costura também veio para cá – e ganhou apoio numa banqueta que servia de apoio para os pedreiros na construção…
E tem mais criações que encontrei por aqui nesse findi, mas deixarei para o próximo post, para que este não fique tão longo.
É domingo à noite, a semana será cheia – não sei em quando será o próximo!
Mas fiquem todas(os) bem – boa semana!

Reciclando…

Já é hábito dela, mas ainda motivada com algumas postagens da Jud, do blog Jud Artes, minha mãe aproveitou um vasilhame de água e transformou em um vaso pendente…com as florzinhas “onze-horas” – lá na praia.
E falando em flores… na última semana de dezembro, já fora de época, ainda semeei uns girassóis, de um pacotinho de sementes que minha filha comprou. Brotaram durante o mês em que as flores foram molhadas pela irrigação, da qual falei outro dia – e essa semana vi nascer botões!
Ficarei aqui na torcida, olhando todo dia! Já pensou? Girassóis no meu terraço?

Esse post está:

Crochê e bordado dos avós

Estava tomando café hoje pela manhã e me dei conta de duas relíquias que estão também na casa de praia e que não tinha registrado…
Uma, são os pegadores de panela de crochê feitos pela Vozinha (avó materna). Esses devem ter uns 25 anos (dá prá ver pelo uso!), pelo menos. Todas nós (filhas e netas dela) temos pegadores de panela feitos por ela. Desde novinhas ganhávamos de presente para “fazer parte do enxoval”!
A outra relíquia é uma das almofadas bordadas pelo Opa (avô paterno). Eu era criança e via quadros e almofadas sendo bordados por ele, nas horas de folga e nas férias. Eram bordados com os quais ele presenteava filha, noras…

Girassóis para o ano todo

Painel girassóis (Kerstin & Marion, 2011)
A torre da caixa de água foi pintada, na cor marrom barroco, como toda a casa de praia de meus pais. Parede perfeita para que Kerstin e eu nos divertíssemos nos últimos dias, pintando um jardim de girassóis – e o mais legal é que meus pais concordam e curtem junto!!!
Kerstin ajudou a pintar o fundo, escolher as cores, colocar tinta na bandeja e ficou do ladinho, pensando junto! Foi ótimo!
Kerstin pintando o fundo
Era assim (bonito, já!)
E ficou assim – alegre, não?
Não é de hoje que gosto de pintar painéis em paredes – já postei algumas outras aqui.

Organizando com flores

Na praia a gente sempre precisa lugar para pendurar bolsas, bonés, eletrônicos… então, aproveitei e pintei essas flores-cabides, que também alegraram a parede branca.
Cabides de madeira (Marion, 2011)
Finalmente esses cabides acharam seu lugar. Eu os tinha guardado há mais de 4 anos – e estavam em pedaços! Sim, todas as florzinhas quebradas ao meio, pois elas iriam enfeitar uma cerquinha da Kimy (nossa Yorkshire), mas antes mesmo de pintá-las, ela pulou por cima e quebrou tudo. E aí os pedaços de madeira crua ficaram numa caixa até agora. Por isso, todas tem um enfeite (borboleta, abelha, coração) no meio do caule: para esconder a emenda…!
As cores foram inspiradas nas flores dos canteiros da casa de praia.

Casinhas para os passarinhos

De volta à praia, após passeios e visitas à família e amigos em Santa Catarina, pintei casinhas com o intuito de oferecer pouso aos muitos passarinhos que nos fazem companhia na casa de praia.
A pintura segue a técnica normal da pintura em madeira (lixar, passar base branca, lixar, pintar, lixar, pintar, lixar, passar verniz acrílico), mas a escolha de cada “estampa” tem suas motivações.
Como já comentei, pintar girassóis é uma das minhas preferências! Então, não podia faltar uma com girassóis!
Casinha de passarinho (Marion, 2011)
Na outra, eu quis lembrar o ambiente marinho – por isso, as listras azuis e uma flor semelhante àquelas que vemos na beira das ruas da praia.
Casinha de passarinho (Marion, 2011)
E a última é homenagem aos desenhos que minha mãe sugeriu nas latas de mantimentos e que pintei na adolescência…
Casinha de passarinho (Marion, 2011)
As latas de mantimentos – pasmem!  – ainda continuam na cozinha de minha mãe!!! Foram feitas com latas de cereais.
Latas (Marion, 1982)

Texturas, cores e flores

Continuando…!
Ainda mais uma postagem da casa de praia. Perceberam que é tudo muito simples – mas talvez por ser o primeiro veraneio aqui e também por que é muito bom estar com pai e mãe e filha por perto, tudo tem um significado especial…
Nessa postagem, um pouco da parte externa da casa e do pátio.
As janelas da frente da casa são um capítulo à parte. Minha mãe não queria persianas. Mas também não dava pra deixar só o vidro das janelas. Para ficar um pouco mais reservado e seguro, deu a ideia – e meu pai fez o projeto e a execução das “grades”, com sobras de antigos estrados de camas (que também tinham sido feitas por ele…). E acho que ficaram bem interessantes!
Essa foto me fez lembrar a linda postagem da Regina, em seu Blog Casa de Retalhos. A postagem dela traz janelas lindíssimas – mas lembrei principalmente pela referência que ela faz às lembranças – e essa janela já é carregada de significados…
Falei em texturas no título pelo fato de que o pátio tem diversas “texturas” – e entremeadas com hortas e flores!
Tem a grama…quem curte, principalmente, é a Kimy!

Têm as pedrinhas, o tronco separando texturas, as “Onze-horas”!

Tem o “cantinho do girassol” – um dos meus preferidos, no qual minha mãe fez um “mosaico” com as pedras que sobraram da fundação!

E o caminho das pedras… com uma das hortinhas de temperos e chás!!!

E, ainda, os canteirinhos em volta das árvores que, um dia, farão sombra!

E, para concluir essa “série casa de praia” e lembrando Saint Exupéry diria que o essencial, mesmo, é invisível aos olhos…

Tatuagem no pé da Kerstin, com a frase de Exupéry (em alemão).

Relíquias e lembranças

Meu pai sempre diz que casa de praia tem que ser bem simples – para ter vontade de voltar para casa depois! Então, é assim que é – mas não poderiam faltar as lembranças e as relíquias – que, em casa de mãe e pai, quase sempre vamos encontrar! Compartilho algumas delas aqui…
O objeto mais “nobre” é uma das telas (infelizmente prejudicada por umidade há alguns anos) pintadas por Eduard Creutzberg, em 1960 – era tio avô de meu pai e foi pintor e escultor. Sua atividade artística principal foi como cenógrafo da Ópera de Frankfurt. Há peças lindas dele espalhadas na casa de toda a família…

Mas há outros objetos que chamam a atenção, como esse vasinho de parede, de porcelana Schmidt, que deve ser da década de 50 ou 60…

Mas também tem objetos feitos por nós (filhas e netas/o) que a gente vê em cada canto. Me surpreendi ao encontrar, numa prateleira, esse trilho que bordei lá pelo ano de 1976!!

As cabeceiras das camas foram alegradas com antigas peças de batik que fiz há vários anos…

O trabalho de aula da Carol (quando? não sei…)

O mosaico que a Kerstin fez na quinta série (2006)

E uns cabides que pintei há mais de 30 anos, com certeza… O contorno era feito com pirógrafo!!!!

E não podia faltar, um dos puzzle montados pela Carol…ela continua gostando de montar quebra-cabeças. É um passa-tempo gostoso! Nesse caso, um de 5000 peças, com a foto do Castelo de Neuschwanstein (Bavária, Alemanha)


Aliás, uma imagem que acompanha a Kerstin, desde que conheceu o castelo, em 2008.
Kerstin, chegando ao Castelo de Neuschwanstein (aos fundos).

Casa de praia…e de mãe e pai, é tudo de bom!

No finalzinho de 2009 meus pais resolveram novamente construir uma casa na praia. Digo novamente por que tínhamos uma na minha infância e adolescência em Santa Catarina – aí nos mudamos para o Rio Grande do Sul, a casa ficou longe e a vendemos (hoje o dono é o Hugo, aquele tio que cria com resíduos da natureza…). Após terem se mudado para um apartamento (meus pais), acho que voltaram a ter vontade de ter casa, pátio, espaço para cuidar – e aí veio a ideia de uma “casinha” na praia. Era pra ser só um “ranchinho” sobre o terreno. É pequena, mas mais que um “ranchinho”.
É a “cara” deles – e, como sempre, tudo planejado por eles e quase tudo feito por eles – e com muita ajuda da minha irmã Carol e meu cunhado – mas também nós, as outras filhas, pudemos ter o prazer de dar algumas ajudinhas! É claro, não posso deixar de mostrar essa criação deles…!

Começo pelo móveis e costuras em alguns cantinhos da casa.
A mesa e o banco feitos pelo meu pai. As almofadas, pela minha mãe.

Era pra ser tudo simples e com pouco $. E usando da criatividade e imaginação. Assim, num sábado, após medir, calcular e comprar algumas pecinhas – ademais utilizou-se sobras da construção – saiu o balcão da pia e as estantes da cozinha, feitos pelo meu pai (marcenaria é atividade de lazer) e ajuda de meu cunhado.

Ainda na cozinha, também as estantezinhas feitas por meu pai há uns anos atrás serviram agora para organizar utensílios.

As cortinas azuis também ficaram alegres nas janelas da cozinha.

Precisava espaço para a TV ou para apoiar frasqueiras num dos quartos. Minha mãe, na rapidez e praticidade dela, pediu pro meu pai recortar umas tábuas, que ela “encapou” com um tecido estampado – é claro, combinando com as cortinas cor de laranja que ela costurou e já estavam ali também,alegrando o ambiente!

O detalhe da cortina…

Ah! E para garantir que laranja (da cortina) e rosa pink (do ventilador) combinem, nada melhor do que as coloridas roupas de cama costuradas pela minha mãe também…

No dia em que cheguei para as férias, no dia 31/12, meu pai estava terminando um balcão e um porta espetos, ao lado da churrasqueira. Ainda pude ajudar um pouco, pelo menos pintando o balcão…

E para terminar essa postagem: sabe aquela mesa que o pessoal de obra faz para apoiar ferramentas, cortar, pregar? Revestiram e colocaram no terraço do anexo que fica na parte dos fundos do terreno! E aqui tornou-se um ótimo lugar para novas CRiações!

É desse terraço que escrevo nesse momento – e olhando uma gostosa chuva cair…